domingo, 3 de abril de 2022

Sempre Cabe Mais um Gabi, GABIRU!


 



Acredito ter uma solução para as questões ambientais que tingem de negro o horizonte do nosso planeta. A estatura média do ser humano atual, segundo a O.M.S., é de aproximadamente 1,76 ms, e esse número tende a aumentar por razões que transcendem esse meu inspirado comentário. Por que, inibindo os hormônios de crescimento e ativando os genes do nanismo, não reduzimos a estatura do ser humano? É possível hoje reduzir em dois terços a estatura média de uma população, algo em torno de 60 centímetros (quem viu os filmes de Austin Power, deve se lembrar do simpático e escatológico anão Mini-mim!) e essa redução pode ser ainda maior com mais pesquisas genéticas. Imaginem as conseqüências ambientais de um mundo assim: Um balde de água daria para se banhar oito franceses, um fusca levaria quinze sacoleiros (com muamba incluída) ao Paraguai e um omelete com dois ovos de codorna não faria feio em nenhuma mesa! A miniaturização seria gradual (em cinco ou seis gerações) para dar tempo ás necessárias adaptações. Quem não se enquadrasse no programa seria estigmatizado e as poucas vantagens de uma estatura maior seriam anuladas pelas dificuldades encontradas, como achar um sapato, comer em um pires, entrar de cócoras no elevador, etc. Com pequenas adaptações, resolveríamos o déficit ambiental, duplicando nossas casas, construindo mezaninos ou “batendo uma laje” à meia altura do pé direito da sala. Os pobres, em vez de “puxadinho” fariam um “encolhidinho” a ceia de natal, um “arrumadinho” e todas as dores do hipocondríaco seriam curadas com um único “Melhoral”. Seríamos, para as vindouras gerações, os seus míticos antepassados, os gigantes e titãs com os quais nossos genealogistas sonharam (imagino u’a mãe assustando um filho levado: “dorme, senão chamo um gabiru pra lhe pegar!”). Eu mesmo me exulto ao imaginar um bisneto com cara de Atchim, Dunga ou Zangado. É verdade que alguns destes liliputianos deveriam ser mais liliputianos do que os outros, afinal, sem homens baixinhos não haveria complexados, e sem complexados, de que viveriam os psicólogos e os fabricantes de armas?  Também seria extinta, da nossa já malfadada língua, simpáticos e jocosos epítetos tais como: projeto de homem, tamborete de puta, anão de jardim, etc, como também pérolas da sabedoria do tipo: os grandes perfumes se encontram em pequenos frascos!”. Mantenhamos portanto a diversidade, mas sigamos firmes neste sonho. Copérnico tirou dos homens o centro do universo, Darwin chamou nossa avó de macaca, Freud reduziu todo o espírito ao desejo sublimado de se fazer um calamengau... Vamos continuar abaixando o ser humano até ele chegar na boquinha da garrafa!  DESCE...DESCE, ORDINÁRIO!!!"


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