quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

CONFISSÕES DE UM HOMOFAROFA!

 


Muitos dos meus leitores já devem ter ouvido falar vagamente de algo chamado Alma do Mundo. Trata-se de um conceito que atravessou as épocas, ofuscado pelo inevitável antropomorfismo dos nossos filósofos que sempre creditaram à alma humana uma eminência sobre esta suposta alma cósmica ou planetária que aqui lhes reapresento. Platão descreve esta alma como o “topói”, o lugar de todas as ideias, aonde o Demiurgo vai se espelhar para moldar a matéria louca e dar a esta matéria a forma que lhe organiza. Esse conceito manteve sua eminência em Plotino, Proclo, Damásio e nos neo-platônicos infiltrados na patrística . Aristóteles trás uma profunda inspiração nessa Alma do Mundo platônica quando se refere ao Intelecto Agente, princípio que molda nossas abstrações imaginativas em conceitos e noções. Percebe-se neste filósofo uma démarche subjetiva migrando essa alma do mundo para os vestíbulos da alma humana, mas isso transcende os objetivos deste apontamento. Na Idade Média, ela reaparece no Panteísmo de Bruno e Cusa e volta a brilhar esplendorosa em Ficino e nos tradutores de Platão durante o renascimento, mas será com os românticos alemães que esta Alma ganhará seus contornos místicos, esotéricos e alegóricos que irá povoar de vida espiritual e de magia a natureza nas obras de Goethe, Novalis, Tiecks, Jean Paul, Hoffsmanthall , et coetera...  No final do século vinte, um cientista, salvo engano chamado James Lovelock, retirou o pó que duas guerras macabras havia coberto a alma do mundo e nos falou de GAIA, sua hipótese para um planeta vivo, pulsante e, porque não, pensante, dotado de consciência e vitalismo. Essa alma do mundo, não pode ser considerada um mero animismo infusório, uma pré-vida  mineral abaixo da dormência vegetativa segundo os critérios de Linneu. Ela escapa dessa graduação ao evocar suas notas originais gregas de repositório dos arcanos e arquétipos. Trata-se de uma alma que possui em primeiro lugar a sabedoria participável de Deus participante, a nós, participados. Ela, a sabedoria, é o manto que envolve a alma do mundo como a noiva que nos aguarda no altar do intelecto! Esta alma se comove e se aflige, se expande e se contrita com a vida do seu noivo: a humanidade! Tudo isso foi descrito aqui para explicar os sentimentos morais da natureza diante das abjeções de certos tipos humanos. Quando um rabino judeu afirmou que os terremotos eram causados pelo sexo entre homossexuais, ele não estava apelando para os obscurantismos daquilo que costumávamos classificar como “Pensamento Mágico” dos povos primitivos. Muito pelo contrário: tributária dos valores Divinos e deles guardiã, esta alma sente repulsa e asco quando defronta-se com aberrações desta e de outras práticas já condenadas no Livro Santo. Quando nós sentimos aversão e somos tomados por ânsias de vômito, nosso corpo procura a boca para revoltar seus sucos biliosos e expulsar alguma parte possível de si que seja o correlato material das ideias imundas e execráveis que lhe foram apresentadas à consciência. Da mesma maneira, o planeta, quando – por quais vias não sei dizer – sente sobre seu dorso a imundície do pecado estúpido e estupefaciente, procura os vulcões e as fendas geológicas para expulsar sua lava, seu vômito interior, tomado pela abjeção da sua alma ofendida com o nojo intrínseco aos homossexuais e suas práticas de suntuosa esbórnia espiritual.

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Poucas coisas na natureza simbolizam tão sutilmente o pênis como uma chama: quente, inquieta, erguendo-se das brasas... Isso fica bem evidente no imaginário humano quando nossas avós diziam aos meninos perto do fogão ou de uma vela:

_ Cuidado, menino, pra não mijar na cama! Quem brinca com fogo mija na cama!

Tal simbologia sempre despertou nos homens primitivos o costume de urinar no fogo após usá-lo para assar as carnes e se aquecer. Esse gesto de urinar nas chamas é um gesto profundamente homossexual (brincar com fogo é brincar com uma piroca) e sempre teve como consequência a perda do fogo e o retorno à animalidade primal. Foi preciso que o homem recalcasse essa pulsão homossexual para poder dominar o fogo preservando-o e, através dele dominado, construir ou acelerar o processo civilizatório que o humanizou. A humanização do homem sempre foi acompanhado de um recalque das pulsões homossexuais na medida em que estas sempre aponta para a bestialidade e a loucura. Sempre que uma sociedade começa a ser tolerante com gays, achando que eles são normais, lindos, fofos, inteligentes e humanos... Pode tomar nota: esta sociedade regride profundamente à noite escura e bestial que ainda assombra o ser humano! Como muito bem definiu Henrich Kleist na obra genial O Teatro de Marionetes, a saída do homem dessa condição angustiada entre natureza e cultura é levar adiante o que começou, aprimorar cada vez mais o processo civilizatório e não se entregar à um hippismo pusilânime e um ambientalismo romântico e inconsequente de voltar a ser uma besta fera, procurando uma nova alternativa para um caminho do qual ele se cansou. 


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Porque é muito mais fácil os homossexuais se relacionarem, encontrarem parceiros, do que os normais? Julgamos apressadamente que eles são promíscuos, quando, na verdade, eles usam do suposto preconceito, das supostas interdições morais – das quais nenhum deles mais as possui -, como estratégias contra a timidez e a reserva natural de se entregar ao novo parceiro. Usam destes mesmos preconceitos para criar uma áurea de vitimização e romantismo que praticamente força os assediados e assediadores a se entregarem, em nome de uma liberdade, de um valor maior, de uma luta contra um sistema perverso e injusto de normatização sexual, biológica que é, na versão deles, profundamente repressora. Feito estudantes que lutam juntos por uma revolução, muitos capazes de morrer pelo grupo e seus ideais, os homossexuais estão envolvidos até à alma no projeto político de impor a sua patologia como algo normal e imperativo até. Para isso não poupam nem o cu e consideram imoral sobretudo a recusa ao assédio, sob risco de negar tudo aquilo que ele passou a acreditar que é sua natureza (a má-fé existencial que Sartre via na simpatia dos garçons, em Paris, hoje se vê nos gays descolados e promíscuos!)! Trepam feito prostitutas ideológicas e sabem que a coisa mais importante para a manutenção desse modelo de comportamento é justamente a permanência dos “preconceitos” e proibições como injunção motivadora. O apóstolo Paulo dizia que sem a Lei, não haveria o pecado. Pecamos para infringir a Lei. Tenho certeza de que, em uma sociedade onde ninguém se importasse em discriminar pederastas, muito rapidamente eles abandonariam esse morboso coito de sensações escabrosas e de mau gosto. Por isso mesmo, prevendo que nossa indiferença seria o fim da pimenta deles, eles investem na cooptação de nossas crianças, para reforçar nossa aversão, nossa censura, e com isso manter o gatilho motivacional que os induz às orgias indiscriminadas! Parecem velhas beatas do sertão baiano que envenenavam os coronéis com beiju de mandioca-brava para transformá-los em patronos de suas paróquias e aumentar assim os dias de quermesse!  

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