quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

SOB O CÉU QUE NOS PROTEGE!!

 

Os modernos astrofísicos apostam cada vez mais - para explicar o tamanho descomunal de planetas como Saturno, Urano Júpiter e da grande desproporção entre seus núcleos e atmosferas – na hipótese destes planetas terem aglutinado e “devorado” planetas menores que, com eles, entraram em rota de colisão nos primórdios do sistema solar. Ponto.

 Por outro lado, na cosmogonia grega, temos relatos de deuses tirânicos devorando seus filhos para perpetuar seu reinado, deuses estes que mais tarde emprestaram seus nomes no batismo destes planetas supracitados. Mera coincidência? Óbvio. Mas seria proibido pensar na tese de uma memória cósmica e ontológica – nos moldes bergsonianos – a subsistir por milhões de anos na sua dimensão peculiar a que teriam acedido o espírito dos primeiros mitólogos, poetas e videntes que nos relataram essas histórias? Seria possível que as passagens de Urano, Saturno e Zeus devorando seus filhos, não seriam projeções de uma memória transcendental de homens capazes de ultrapassar sua pobre empiria e vislumbrar cenas de um passado cósmico para sempre guardado nos lençóis do espírito? Que eles tivessem vislumbrado o choque e a explosão dos planetas na origem do nosso sistema solar? Quando o sisudo Empédocles de Agrigento dizia se lembrar de ter sido um soldado, uma virgem, um peixe, ou quando Pitágoras reconheceu 

um velho fragmento de um escudo que ele havia usado na guerra de Tróia mil anos antes, não estariam estes antigos falando de intuições que hoje nos pareçam perdidas e impossíveis? Eu me lembro de ter explicado isso ao Platão mas não estou seguro dele ter me compreendido!

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