POR QUE A TEORIA DA EVOLUÇÃO NÃO EVOLUI?

Os críticos da Fé amam combater a Bíblia alegando que, sendo Adão e Eva os ancestrais de toda a humanidade, os primeiros humanos criados por Deus, onde haveria seus filhos, Caim e Abel, encontrado esposas que não fossem suas irmãs para gerar os seus descendentes? Essa questão torna-se mais espinhosa ainda do ponto de vista do cristianismo, pois, se todos não formos descendentes de um mesmo e primeiro casal primordial, a postulação de Cristo ter vindo e morrido para salvar toda a humanidade, sua universalidade, fica seriamente comprometida! Antes de responder, devemos devolver a eles a batata-quente, afinal, a mesma questão se aplica aos que defendem a Evolução natural das espécies! Sabemos que a definição de espécie passa pela interdição de se reproduzir ou, em casos eventuais, de reproduzir gerando híbridos férteis. Tigres e leões, Éguas e jumentos, sempre que duas espécies muito semelhantes conseguem cruzar, o resultado é um ser infértil. Essa nota compreensiva do conceito de espécie impõe severos obstáculos para a crença na deriva das espécies segundo o modelo darwiniano. Para que o homem evoluísse de um símio ou outro elo perdido, seria preciso que, de um salto, surgisse no interior de uma espécie, um outro ser diferenciado e que necessariamente fosse, no mínimo, um casal, emergindo simultaneamente com duas características: não podendo mais se reproduzir com espécimes anteriores e sendo capazes de cruzar fertilmente entre si! Ou seja, o acidente, a mudança, teria que ser sincronizada, um par, pelo menos. Não é impossível. Exames mitocondriais apontam para a existência de uma única ancestral fêmea comum a todos os homens do planeta, nas savanas africanas, o que implica que esta fêmea primordial tenha surgido junto com um espécime macho, com quem se uniu gerando os primeiros humanos. O problema é, para cada espécie anterior na quase infinita série de galhos evolutivos dessa teoria selvagem, seria preciso que o milagre se repetisse, isto é, que sempre as mudanças específicas fossem em número par: machos e fêmeas sempre surgindo juntos e ao mesmo tempo! Com essa suposição, o que a ciência faz é apenas exponenciar um milagre que a Bíblia, mais sóbria e séria, afirma ter sido apenas um! O Filósofo medieval, Guilherme D’Ockam pedia para que optássemos sempre pelas hipóteses mais simples, eliminando a multiplicação excessiva de conjecturas, no critério que ficou famoso na história da filosofia como a “Navalha de O’Ckam”, fazendo a barba dos hirsutos platônicos que postulavam um mundo extra e excessivo de ideias transcendentes e que eu uso agora para raspar esses darwinianos barba-ralas! Talvez eles me refutem dizendo que, as espécies diferentes cruzavam entre si gerando híbridos inférteis por gerações até que um dia um fêmea híbrida evoluísse para a fertilidade fazendo com que essa nova espécie ganhasse independência e dinamismo próprio, sem mais necessidade do concurso genitor das espécies precedentes! Talvez, um criador de equinos e asininos, aliado a engenheiros genéticos, possam um dia fazer uma mula fértil capaz de cruzar com um burro e gerar um filhote! No dia que isso acontecer, abrirei um consultório odontológico para aviários, já que não será mais impossível que as galinhas nasçam dentes!