terça-feira, 16 de maio de 2017

O MONISMO METAFÍSICO CONTRA AS FÁBULAS DA CIÊNCIA!




 



As eras do conhecimento são lembradas tanto por suas invenções geniais como pelas asneiras que imperavam como verdades profundas.


A lista é extensa e deprimente. Nossa época será conhecida, entre outras coisas memoráveis, pela mais estúpida tese cosmológica: A tese conhecida como ZONA HABITÁVEL ou GOLDILOCK, que define as condições ambientais para um planeta poder apresentar alguma forma de vida. O nome GOLDILOCK remete à uma fábula nórdica CACHINHOS DOURADOS, uma menina perdida que encontra uma casa de três ursos ausentes com três pratos de sopa na mesa, um muito quente, outro muito frio e o terceiro na temperatura ideal para ela saciar sua fome. Os planetas deveriam ter uma distância determinada da sua estrela, ter água em estado líquido, crosta terrestre, gravidade compatível... Uma lista imensa e até mesmo uma equação para se calcular a probabilidade de existir vida nesse determinado planeta! QUANTA IMBECILIDADE DA CIÊNCIA! Não percebem que a quase totalidade dos fatores ambientais são, na verdade, empecilhos e obstáculos: o oxigênio é oxidante e letal, á água é dispersiva e solvente universal, logo anti-agregante, o sol é abrasivo e com frequências perigosamente radioativas... Nenhum biólogo procurou pensar a vida como um élan, um elastério, uma força que atravessa os obstáculos criando formas, funções, órgãos e adaptações aos obstáculos, buscando contornar e se livrar deles, clorofilas, cascas de calcário, pelos, bolsas expletoras, uma parafernália que poderia, em tese, ser criada em qualquer outro planeta, seja ela líquido ou gasoso, congelado ou tórrido, com lua ou sem lua, nos confins ou no centro das galáxias... O motivo para que a vida só exista em nosso planeta nada tem a ver com condições ambientais (consonante a elas só temos nossa forma e nossa compleição), mas com a intensidade do elán. Vou mais longe e afirmo - posso discorrer mais outra hora - que todo o elán disponível que gerou a vida foi necessário em uma única vez, em um único lance de dados para que fosse capaz de atravessar a matéria morta e estúpida e gerar esse sonho inefável, mágico e infinitamente criativo que é a vida! Esqueçam as estrelas e os astros distantes. É dentro de você, de cada ser vivo na face desse planeta incidental que se encontra a origem e a fonte da vida eterna, na centelha de divindade que ainda mantemos acesa!

 

P. S. Por essa tese, de que a vida não depende de condições de possibilidade favoráveis, mas antes, as cria, podemos entender porque o nosso sistema solar não esteja pululando de vida, ou a galáxia, visto ainda não termos contato nenhum com nenhuma forma por mais primitiva que seja: a conclusão é que todo o Élan Vital, todo o impulso original e transcendente que penetrou na matéria teve que ser todo de uma única vez, todo concentrado para que as condições adversas fossem vencidas. A suposição de nossa tese, a saber, que a Vida pode surgir em qualquer ambiente, reforça esta condição de absoluta singularidade, na medida em que a sua ausência em todo todo universo observável não encontrando outra justificativa (quando se descarta qualquer pressuposição ambiental). Se qualquer ambiente pode ser penetrado pela vida e servir de habitat, O QUE IMPEDIRIA A VIDA DE BROTAR EM QUALQUER OUTRO PLANETA OU LUA OU COMETA DO SISTEMA SOLAR? Não há portanto vida em nenhum outro planeta. A vida toda está nessa. E ela é divina. E ela é INFINITA!

     
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