Durante milênios os filósofos, principalmente a partir de Descartes,
 no Ocidente, mas no Oriente também, especularam sobre o que seria a 
nossa consciência! Lugar dos erros em Espinosa, das ilusões, em Kant, do
 Espírito histórico, em Hegel, Centro de coordenação motora e reflexiva 
em Bergson, Edmud Husserl e sua Epoché, o Behaviorismo, a 
Fenomenologia... 
A ciência não ficou atrás e vasculhou todo o cérebro 
humano em busca do órgão responsável por essa função vital, mas até 
agora nada descobriu exceto a localização de funções a ela relacionadas.
 Sabemos onde ficam os centros da fala, do raciocínio lógico, da visão, 
etc, etc... Mas o ato simples de estar consciente, a unidade absoluta 
que integra todo o fluxo de pensamentos e sensações em uma 
estupefaciente sensação de substância viva, um Eu completo e distinto...
 Nunca foi descoberto a sua localização (tanto que os mais desesperados 
materialistas já apostam em uma dimensão quântica capaz de explicar tal 
entidade! Susto imenso tomarão todos quando descobrirem que a 
consciência não é outra coisa do que a nossa velha e eterna ALMA! Isso 
que voce diz duvidar e desconhecer, tão evidente como uma porta de vidro
 onde se quebra as fuças ao se chocar sem ver, isso que você altera 
quando bebe e se droga, que dorme quando seu corpo dorme! A alma que 
respira e sonha, que ama e padece! 
A alma moldada nas mãos do próprio 
Deus Elohim que hoje existe...
preservada em pleno corpo físico
Em todo sólido, todo gás e todo líquido
Em átomos, palavras, alma, cor
Em gesto, em cheiro, em sombra, em luz, em som magnífico
Num ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico...
preservada em pleno corpo físico
Em todo sólido, todo gás e todo líquido
Em átomos, palavras, alma, cor
Em gesto, em cheiro, em sombra, em luz, em som magnífico
Num ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico...
 E as coisas que eu sei que ela dirá, fará
Não sei dizer assim de um modo explícito
Não sei dizer assim de um modo explícito
Observem, no escuro e de olhos fechados, a nítida consciência que temos 
de qual é o nosso lado esquerdo e direito. Podemos não ter ideia nenhuma
 de onde estamos, mas ninguém pode 
afirmar ter perdido a consciência da localização do próprio corpo no 
espaço. Seu cérebro não pode ser a causa dessa sensação, pois, qualquer 
que seja os neurônios, tecidos cerebrais e circuitos neurais envolvidos,
 eles estão necessariamente inseridos no espaço enquanto o sentido de 
localização é absolutamente exterior ao espaço (só assim, de fora, é que
 podemos definir o sentido e a posição). O papel do cérebro é coordenar 
os movimentos fantásticos que podemos realizar adotando tais posições, 
tais coordenadas, mas o senso espacial só pode ser efetivo em uma 
dimensão fora do espaço. Quando, por exemplo, você se sente imobilizado 
na cama, naqueles clássicos pesadelos em que não pode se mexer, o seu 
cérebro está desconectado e por isso sua vontade não pode fazer, através
 dele, o corpo obedecer, mas a consciência da nossa exata localização 
está inteira presente. Se quiserem chamar de alma essa consciência 
transcendental, nada obsto! Kant dizia que a forma da nossa 
sensibilidade era uma condição necessária e a-priori à toda experiência.
 Era algo próprio da razão. Eu estou indo mais longe e dizendo que a 
própria razão (cérebro) não pode se auto-localizar! 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
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