Serei
breve nesse apontamento, pois recordações dolorosas são como parentes pobres
que ficam indefinidamente em nossas casas se dermos muita trela e acolhimento.
Invejo
quem foi feliz no primeiro amor. Eu não o fui. Calhou-me apaixonar por uma
linda garota de um circo, Diana, o nome dela. Era filha do dono do circo Moscou
com uma trapezista. Queria ela ser trapezista também e passava a tarde inteira
ensaiando nos fundos do circo, usando um maiô rosa e lindos cabelos, loiros e
soltos, que pareciam asas quando ela se dependurava lá no alto, sorrindo para
mim que segurava temerariamente a corda de proteção. Eu gazetava aulas
enfadonhas e ia para os fundos do circo ajudar nas tarefas em troca de
ingressos ao espetáculo da noite! Ali me familiarizei com a grande família de
artistas circenses e, como relatei acima, me apaixonei pelo anjo que via
rodopiando entre nuvens no alciôneo céu de minha terra, quando segurava a corda
em cuja extremidade ela evoluía em piruetas mágicas e mirabolantes. Se for verdade
que o amor tem mesmo uma origem celestial, foi exatamente nesta posição,
olhando para o alto e para o infinito, que me apaixonei. O resto é pieguice e
chorumelas, exceto se eu fosse um romântico alemão, o que não é o caso.
Passemos aos fatos: embora sem intimidades físicas – coisa, aliás, para o qual
nossos púberes corpos não estavam ainda prontos – ela parecia corresponder ao
meu amor e vivíamos intensas trocas de olhares, toques acidentais e apertos de
mãos que me transportavam às alturas muito superiores ao trapézio onde ela
aspirava brilhar. Por conta desse amor entre nós, eu decidi fugir de casa e
seguir com o circo onde, uma vez descoberto debaixo das lonas em outra cidade,
seria logo adotado por uma nova família e iniciado nos segredos do mágico Zalmox,
a grande atração do circo e que eu sonhava imitar! Esse era o plano simples e
genial traçado por duas crianças apaixonadas. Juntei minhas roupas, livros, um
pião e meu canivete dentro de uma fronha de travesseiro e pulei o muro de casa,
sob a lua cheia, grande olho indiscreto, e os ganidos do meu cão que quase me
fizeram desistir da aventura. Enfiei-me então debaixo das lonas dobradas do
circo, horas antes da partida rumo à cidade de Porto Seguro e ali fiquei com o
coração palpitando de medo, susto e paixonite. Diana havia me oferecido uma
garrafa de água e um cobertor. Era como se uma imperatriz do planeta Ming me
houvesse ofertado as chaves da cidade imperial! Viajei por um tempo indefinido,
olhando para o céu por uma fresta do encerado e vendo passar as nuvens como uma
espécie de mapa-múndi com o roteiro das aventuras que me esperavam por um mundo
perigoso e desconhecido. Antes de ler Huckberry Finn, eu já o encarnava, embora
fossem ao mágico Mandrake e sua amada princesa Narda, minhas identificações
naquele instante. Um instante, lamento confessar assim de modo tão abrupto,
profundamente fugaz. Em nossa primeira parada, na cidade de Itamaraju, Sul da
Bahia, fui descoberto pelo motorista do caminhão e entregue ao dono do circo,
pai de Diana. Fui severamente admoestado (me recordo de ser interrogado por
todos ao lado da jaula do leão Trovoada e do palhaço Pirulito e urinei de medo
em minhas calças curtas, sem saber qual dos dois mais me assustava naquele
instante) e tive que informar o número do nosso telefone. O comboio seguiu
viagem e apenas o dono ficou no posto de gasolina esperando meu pai vir me
resgatar. Não me recordo como passei o longo dia naquela sórdida rodoviária,
mas acho que o medo da repreenda antecipada consumia minha imaginação febril e
me fazia um pouco esquecer o meu amor desaparecido para sempre na boleia do
caminhão onde fui feliz por algumas horas, quando já me achava um aprendiz de
mágico e namorado oficial da filha do proprietário. Era quase fim do dia. O
dono do circo andava de um lado para o outro da pista, ansioso à espera do meu
pai. Suas imprecações aumentavam a cada hora e enchia-me com nomes e palavrões
em espanhol que a metade eu mal conseguia pronunciar, quanto mais saber o
significado. Eu tremia de medo dele perder as estribeiras e me dar uma surra
ali mesmo, antes de me abandonar ao relento na beira da estrada. Eu pensava em
sua filha Diana e continha as lágrimas, pois temia que, no futuro, ele fosse
interrogado por ela a meu respeito e ele lhe contasse que eu era uma manteiga
derretida, um maricas chorão! Eu amava tanto a Diana que conseguia gostar do
pai dela, em uma espécie de síndrome de Estocolmo de contrabando!
Enfim,
chegaram quando já escurecia: meu pai, um tio meu, um motorista e um policial,
a se prevenir de alguma esparrela. A cena parecia uma troca de reféns. Trocaram
um breve aperto de mão, olhares ameaçadores pra mim, e logo se despediram. Mal
consigo me recordar da viagem de volta. Acho que, providencialmente, apaguei e
dormi sob uma pressão psicológica acima do que uma criança de nove anos poderia
suportar. Acordei no outro dia, com o sol à pino e, durante o café da manhã,
recebi a sinistra notícia de que havia sido matriculado no Internato Colégio
Paulo Egydio, na distante cidade de Jaguaquara-Ba, uma instituição fundada por
padres e imigrantes italianos em cujas dependências aprontei algumas artes que
um dia, prometo, narrarei e pedirei perdão. Resumo dizendo que passei ali um
semestre horroroso, mas também auspicioso demais, no sentido que a distância de
casa e da minha paixonite me fizeram amadurecer com a espantosa velocidade que
nesta idade nos assombra, e logo é esquecida! Quando voltei para casa, oito
meses depois, nas férias de fim de ano, parecia que tudo havia mudado. Parecia
apenas, pois, acreditam vocês, passou um carro na nossa rua, com um autofalante
preso no teto, anunciando nada mais nada menos do que o Circo Moscou em uma
nova e eletrizante temporada! No mesmo instante, feito Hans Solo contemplando o
holograma da Princesa Leia no centro de uma cabana, pareceu-me ver a imagem de
Diana bailando em um trapézio na cumeeira do meu quarto, pendurada na viga e
sorrindo pra mim os raios de sol que desciam pelas frestas das telhas e
atiçavam os grãos de amor e orgon no ar, que um cético chamaria de poeira! Eu
continuava amando-a, e muito mais, pois o meu coração, conforme descrevi
sub-repticiamente, estava crescendo! Nem esperei a estreia do Circo. Corri até
o campo de futebol onde eles armavam a lona e o picadeiro, para vagar no local,
disfarçado debaixo da minha boina, achando que ninguém iria ver-me, assim como
uma avestruz se acha camuflada por enterrar o pescoço em um buraco. Foi quando
ouvi a cristalina voz de Diana me chamar! Minha alma virou, mas o corpo não,
dando-me um torcicolo na pineal que trago até hoje! Senti ela se aproximar e
tocar o meu ombro!
_
Como foi que você conseguiu escapar aquele dia na estrada? Liguei para o número
que você passou (aliás, minha mãe fez isso após eu insistir muito), e disseram
que você estava em um colégio interno, bem longe! Não quiserem dizer o nome!
_
Estava, sim, mas conseguir fugir de lá! – Menti para passar a impressão de
aventureiro que ingenuamente achava ser o que havia lhe conquistado. Crível
até, considerado ser ela uma criatura circense e nômade! Conversamos mais um
pouco. Eu a olhava embriagado. Como ela ficara mais linda em menos de um ano!
Tentei pegar em sua mão, mas ela recusou. Senti que algo muito grave havia
rompido o cristal feérico onde vivíamos, onde conjugávamos nossa imaginação e o
medo comum de um futuro incerto e perigoso. Despedi-me sem querer soltar sua
mão da minha, como se sua mão fosse um trapézio e eu fosse cair em um abismo
sem ela. Voltei à noite para o espetáculo de estreia e logo descobri o porquê
do seu distanciamento. Contaram-me na saída que ela estava noiva do palhaço
Caçulinha, filho do palhaço oficial, mas isso eu descobri bem antes que me
contassem, pois eles se cruzavam nos bastidores e de lá assistiam ao espetáculo
de mãos dadas e se beijavam (imaginei que ela o fizesse isso de modo ostensivo
para me mandar uma mensagem lá dentro dos bastidores, para me dizer, com
gestos, o que não pode ou não quis me dizer com palavras). Desta vez os fatos
doeram mais do que na primeira vez, quando fui abandonado por todos no fundo do
caminhão fedendo a mijo. Antes eu acreditava que ela me amava e que a separação
em nada mudaria o seu amor por mim. Agora era esse próprio amor que chegara ao
fim. O amor, quando não mais correspondido, se transforma em outra coisa, feito
um fruto maduro que, separado da árvore, apodrece e murcha. O meu apodreceu
naquela mesma noite, transmutado em ódio contra Diana, seu namorado palhaço e
todo o circo que um dia me prometeu fazer de mim um artista e que hoje zombava
com escárnio dos meus infortúnios. Comecei a planejar uma vingança, sem saber
que meu ódio era também uma afirmação de uma vida oposta pela qual o desprezo
me empurrara: doravante eu iria ser um rapaz sério e disciplinado, seguir nos
estudos e cedo procurar um trabalho, abraçando um estilo de vida incompatível
com os sonhos de liberdade, aventuras e ilusões que o circo representava. Era o
circo dentro de mim que eu precisava extirpar. Por isso minha sanha em planejar
uma vingança exemplar, para além da natural perversidade e sadismo das crianças
passionais. Dormi espumando de mágoa e, fermentada nos sonhos, uma ideia genial
me aconteceu pela manhã. Bastou alguns minutos na cama para ela se desdobrar
feito um filme que eu via projetado nas cortinas encardidas me separando do sol
do outro lado da janela. Corri ao galpão onde meu pai guardava seus apetrechos
de caça e encontrei duas focinheiras que ele usava nos seus cães de caça. Em
casa de um tio meu, na vizinhança, consegui mais uma. Era o bastante. O dia
inteiro, um pachorrento domingo de vida besta no interior e foi relativamente
fácil realizar o meu plano. O primeiro cão que roubei veio a ser o do prefeito,
um mestiço vira-lata com pastor alemão chamado Bolero, e que vivia na porta do
açougue, fuçando as grades fechadas sem saber que era domingo. Joguei a laçada
no pescoço e o conduzi sorrateiro para uma cabana abandonada na beira do rio
Verruga, atrás da Serraria Porvir. Ali o deixei comer o pedaço de carne que
usei como isca, e ele deixou-me por a focinheira após o repasto. Amarrei Bolero
em canto da cabana, junto com uma lata d’água e sai em busca de mais duas
vítimas. Tive que pular o muro de uma costureira para roubar o cão de sua filha
paraplégica, um lindo e manso filhote de dálmata, repetindo os procedimentos e
o terceiro, o mais difícil, um labrador gordo e atrofiado, xodó dos filhos do
gerente do Banco do Brasil, que tive que atrair para o fundo do mercado vazio,
oferecendo quase um quilo de carne em pedaços, até ele ficar longe de qualquer
olhar. O apanhei entre os braços, quase sem conseguir carregar, e o coloquei na
prisão improvisada. Passava do meio-dia quando conseguir realizar minha proeza
e fui almoçar como um anjo que tivesse voltado da missa, silencioso como são
silenciosos quem comunga da Santa Hóstia! Findo o dia, já alta madrugada,
voltei ao esconderijo para alimentar os cães presos. Retirei a coleira do
filhote de dálmata e levei para casa onde a banhei em sangue de galinha ate o
couro ficar escuro e ensopado. Durante toda a segunda, acompanhei os
comentários das pessoas à procura de seus cães. Seus donos estavam desesperados
e a pobre filha paraplégica da costureira nem estava mais conseguindo falar.
Ficou traumatizada com o desaparecimento do seu totó! Esperei ansioso pela
terça-feira quando planejava disparar o desfecho do meu plano. Tão logo escondi
a coleira ensanguentada atrás da grade do leão Trovoada, saí de casa em casa
informando ao povo que o pai de Diana, o mágico do circo, furtara os cães no
domingo para, com eles, alimentar o leão faminto. Fui tão enfático ao travestir
minha mágoa de amor em piedade canina que todos acreditaram no meu testemunho,
e logo havia uma turba de moradores indignados marchando em direção ao circo
para tomar satisfação. Foi um rebu na porta do circo. Comerciantes, idosos,
crianças voltando da escola e pais de família revoltados aglomeravam-se na
porta chamando-os de assassinos. O ódio secular e atávico contra ciganos,
ladrões de gado, mascates, contra todo modo de vida errante que existe no
coração dos sedentários, aflorou em dimensões sociopatas. O dono do circo
tremia e gaguejava tentando provar sua inocência, mostrando recibos de compra
de ossos no açougue e jurando nunca ter feito tal coisa, mas o povo relutava em
acreditar. Queriam seus animais a qualquer preço! O clímax, o rastilho de
pólvora aconteceu quando eu, transitando entre as pernas dos adultos, me
aproximei da jaula e gritei para que todos viessem ver: eu havia encontrado a
prova do crime. Mostrei pra eles, tremendo de satisfação ao provar do mel da
vingança, a coleira ensanguentada do pobre animal devorado.
A
costureira avançou sobre o troféu pendurado na ponta de uma vara que usei para
fisgar a peça, como se de uma prova criminal se tratasse. A pobre mãe deu um
grito e gritou quase desmaiando:
_ POMPOM! POMPOM! Comeram você, meu amor! Minha filha nunca vai me perdoar por isso! Ela sempre me culpa por tudo! -
E caiu de joelhos, em prantos, segurando a coleira do seu pobre animal.
Não vi mais como tudo transcorreu. Quando percebi, o povo já quebrava os trailers, cortava as amarras da lona e lançavam para o alto as cadeiras da plateia. Enfurecida e descontrolada, as famílias dos donos dos cães começaram a incendiar os encerados, ou foi algo incidental, não sei precisar nem o inquérito posterior foi capaz de identificar. Em pouco tempo as chamas se alastraram e o fogo começou a subir triunfal para o alto dos mastros centrais, querendo informar ao mundo inteiro que ele agora reinava. Diante das consequências imprevisíveis e da dimensão da tragédia anunciada, os ânimos se alteraram, como dois ingredientes incompatíveis que o fogo houvesse cozinhado em uma harmônica fornada: os dois grupos, moradores e artistas do circo, que então se engolfavam em escaramuças, pauladas e tapas, agora se uniram para controlar o fogo abominável. Egoísta e paranoico – nessa idade tudo que nos acontece faz parte de um filme pessoal – eu via nessa mutação um reflexo do meu rancor voltando a ser de novo um amor encantado, pois, no interior da azáfama, entre bicicletas gigantes de uma roda só, malabares coloridos, calhambeque de palhaço e falanges de roupas penduradas a secar, crepitando sobre o fogo, ouvi a voz do anjo Diana gritando meu nome. Ela correu o meu encontro e me abraçou. Ficamos ali por uma eternidade, tudo em volta se desenrolando em câmera lenta, o rugido do leão Trovoada agoniado entre as labaredas próximas da sua jaula a contrapor com as lágrimas de Diana no anfiteatro da minha alma! Senti de novo que ela me amava! O mundo voltou a ser um lugar respirável! Mas não durou muito. Ela se afastou de mim e me perguntou:
_ POMPOM! POMPOM! Comeram você, meu amor! Minha filha nunca vai me perdoar por isso! Ela sempre me culpa por tudo! -
E caiu de joelhos, em prantos, segurando a coleira do seu pobre animal.
Não vi mais como tudo transcorreu. Quando percebi, o povo já quebrava os trailers, cortava as amarras da lona e lançavam para o alto as cadeiras da plateia. Enfurecida e descontrolada, as famílias dos donos dos cães começaram a incendiar os encerados, ou foi algo incidental, não sei precisar nem o inquérito posterior foi capaz de identificar. Em pouco tempo as chamas se alastraram e o fogo começou a subir triunfal para o alto dos mastros centrais, querendo informar ao mundo inteiro que ele agora reinava. Diante das consequências imprevisíveis e da dimensão da tragédia anunciada, os ânimos se alteraram, como dois ingredientes incompatíveis que o fogo houvesse cozinhado em uma harmônica fornada: os dois grupos, moradores e artistas do circo, que então se engolfavam em escaramuças, pauladas e tapas, agora se uniram para controlar o fogo abominável. Egoísta e paranoico – nessa idade tudo que nos acontece faz parte de um filme pessoal – eu via nessa mutação um reflexo do meu rancor voltando a ser de novo um amor encantado, pois, no interior da azáfama, entre bicicletas gigantes de uma roda só, malabares coloridos, calhambeque de palhaço e falanges de roupas penduradas a secar, crepitando sobre o fogo, ouvi a voz do anjo Diana gritando meu nome. Ela correu o meu encontro e me abraçou. Ficamos ali por uma eternidade, tudo em volta se desenrolando em câmera lenta, o rugido do leão Trovoada agoniado entre as labaredas próximas da sua jaula a contrapor com as lágrimas de Diana no anfiteatro da minha alma! Senti de novo que ela me amava! O mundo voltou a ser um lugar respirável! Mas não durou muito. Ela se afastou de mim e me perguntou:
_
Osvaldo! Você viu Osvaldo? Estou preocupada! –
Osvaldo
era o nome do palhaço Caçulinha. Ela o amava. Via-se isso na sua expressão de
desespero. O remorso que eu iria sentir pelos próximos 40 anos e que já
começara a se instalar no meu coração feito as estacas de um circo que começa a
se levantar me fez entregar os pontos. De relance eu vi o rapazote escondido
atrás da jaula, tremendo de medo e passando baldes de água que uma fila indiana
transportava do poço até as lonas onde o fogo teimava em dar seu espetáculo.
Apontei-lhe seu namorado. Ela me olhou hesitando. Eu a empurrei em direção a
ele:
_
Vá! Vá ajudá-lo. Ele é seu namorado. Eu vou para casa. Serei o seu palhaço fora
do circo e se um dia você se cansar dessa vida, venha me procurar!
Meus
olhos estavam marejados de impotentes lágrimas. Quatro décadas são o suficiente
para eu saber que aquela menina doce e seráfita jamais desceria das alturas
para viver com um tolo misto de psicopata e palhaço! Voltei sorrateiro para o
esconderijo e soltei os cães que voaram para suas casas. O circo e a cidade
fizeram as pazes e ficaram todos unidos. Tudo não passara de um mal entendido e
um grande espetáculo gratuito foi encenado pra comemorar a nova aliança entre
os nômades e os sedentários. Eu não fui. Fiquei do lado de fora ouvindo a
fanfarra, as gargalhadas. Deitado sobre a grama eu contemplava as estrelas de
brilho furioso e já planejava outras jornadas, outras aventuras! Que venham
sempre outras aventuras, e mais, mais, mais...
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