Há no
mundo duas sub-espécies de cães, o canus aurus, evoluído do chacal e o canus
lupus, resultado do cruzamento do canus aurus com os lobos
(um raro caso de cruzamento entre espécies a gerar híbridos férteis). O chacal seguia o homem pré-histórico em busca dos despojos e, com o tempo, participava ativamente das caçadas. O canus aurus, que não é outro senão o chacal domesticado e multiplicado por incontáveis raças, foi selecionado por um critério determinante, a fidelidade (existe, inclusive, a hipótese de os caçadores e coletores ancestrais deixarem os filhos pequenos aos cuidados e vigilância dos chacais). Cada raça de cão possui uma longa história natural ainda a escrever, mas é a confiança que o explica e o faz ser o melhor amigo do homem. Uma característica do canus lupus, que o distingue sensivelmente do canus aurus, é ser esta fidelidade absolutamente monogâmica: apenas ao primeiro dono ele é fiel e jamais será amigo de um segundo dono, enquanto o c.aurus, precisamente devido a este seu longo convívio com o homem ao longo de milênios, muda de dono com facilidade. Este é um grande problema para quem possui um c. lupus e vê chegar ao seu lar os bebês: a fidelidade de um pastor alemão ou de um ruski siberiano ao seu dono não se estende aos filhos e são conhecidos os casos de ataques à crianças por parte de velhos e fiéis cães domésticos. Trata-se, entretanto, nestes ataques, de casos extremos, de espécimes predominantemente lupinos, com têmpera e instintos atávicos, latentes por gerações incontáveis e que um dia despertam como um lobo que salta da floresta. Existe um método muito eficaz para saber se um filhote destas raças lupinas possui instintos de lobo ou de um chacal domesticado: observa-se o filhote a beber água, se ele espalhar ruidosamente a água com a língua, tratar-se-á de um amistoso chacalzinho domesticado; porém, se ele introduzir furtivamente o focinho na água e a sorver em silêncio... É LOBO! O lobo é furtivo, é caça e caçador, e não pode fazer barulho na floresta. Os instintos, por mecanismos desconhecidos, são transmitidos em pacotes e se um cãozinho tem pele de lobo, orelha de lobo e hábitos de lobo...!
Talvez esta nota possa explicar uma marcante passagem da Bíblia Sagrada. Em Juízes, 7.2-4, encontramos o guerreiro Gideão sendo instruído por DEUS na guerra aos midianitas. Há homens em demasia ao seu lado. Ganhando a batalha, Israel irá atribuir a vitória aos valorosos hebreus cuja fama ainda hoje assombra o Oriente. DEUS queria que a glória fosse inquestionavelmente atribuída a sua intervenção sobrenatural e por isso exige uma severa seleção: Primeiro ele dispensa milhares de homens medrosos, pois é impossível ser fiel na guerra e, ao mesmo tempo, covarde. Sobram dez mil homens que devem descer à fonte e beber. Os que lamberem a água com a língua (trezentos homens) foram separados dos outros nove mil e setecentos que beberam furtivamente ajoelhados com o rosto n`água. O SENHOR queria homens fiéis e mansos para que, agindo estritamente como o ordenado, ficasse provado, pela mansidão inclusive, os sinais da sua intervenção na batalha; coisa que não seria possível com um exército de homens infiéis e bestiais!
Momentos antes da grande Tsunami que varreu as praias do oceano Índico no início de 2005, os animais pressentiram a catástrofe iminente e se dirigiram para o alto das colinas e montanhas, a ponto de ser desprezível o número de animais mortos no desastre que, entretanto, vitimou em torno de duzentos mil seres humanos. Não acreditamos haver na base desse comportamento um instinto misterioso, compartilhado por todo o reino animal e absolutamente ausente nos primatas humanos (na pior das hipóteses naturalistas, este seria um instinto latente que teria se manifestado no homem em situação tão paradoxal!). Na Bíblia lemos que, aos primeiros trovões do dilúvio, os animais teriam sido conduzidos para a arca de Noé pela ação sobrenatural de DEUS, e esta ação deixou marcas nos animais ? uma espécie de memória comportamental (Outro argumento contra esse suposto instinto de sobrevivência e a favor da memória diluviana é o fato de que, nos incêndios florestais, quando deveriam buscar as partes baixas, os animais buscam o topo dos montes, onde muitos morrem queimados ou asfixiados). Aos seres humanos, DEUS lhes guiou pela palavra de Noé, pois este é o modo eminente da ação divina: o Espírito, a Palavra. Somente o Espírito paira sobre as águas, o resto afunda!
(um raro caso de cruzamento entre espécies a gerar híbridos férteis). O chacal seguia o homem pré-histórico em busca dos despojos e, com o tempo, participava ativamente das caçadas. O canus aurus, que não é outro senão o chacal domesticado e multiplicado por incontáveis raças, foi selecionado por um critério determinante, a fidelidade (existe, inclusive, a hipótese de os caçadores e coletores ancestrais deixarem os filhos pequenos aos cuidados e vigilância dos chacais). Cada raça de cão possui uma longa história natural ainda a escrever, mas é a confiança que o explica e o faz ser o melhor amigo do homem. Uma característica do canus lupus, que o distingue sensivelmente do canus aurus, é ser esta fidelidade absolutamente monogâmica: apenas ao primeiro dono ele é fiel e jamais será amigo de um segundo dono, enquanto o c.aurus, precisamente devido a este seu longo convívio com o homem ao longo de milênios, muda de dono com facilidade. Este é um grande problema para quem possui um c. lupus e vê chegar ao seu lar os bebês: a fidelidade de um pastor alemão ou de um ruski siberiano ao seu dono não se estende aos filhos e são conhecidos os casos de ataques à crianças por parte de velhos e fiéis cães domésticos. Trata-se, entretanto, nestes ataques, de casos extremos, de espécimes predominantemente lupinos, com têmpera e instintos atávicos, latentes por gerações incontáveis e que um dia despertam como um lobo que salta da floresta. Existe um método muito eficaz para saber se um filhote destas raças lupinas possui instintos de lobo ou de um chacal domesticado: observa-se o filhote a beber água, se ele espalhar ruidosamente a água com a língua, tratar-se-á de um amistoso chacalzinho domesticado; porém, se ele introduzir furtivamente o focinho na água e a sorver em silêncio... É LOBO! O lobo é furtivo, é caça e caçador, e não pode fazer barulho na floresta. Os instintos, por mecanismos desconhecidos, são transmitidos em pacotes e se um cãozinho tem pele de lobo, orelha de lobo e hábitos de lobo...!
Talvez esta nota possa explicar uma marcante passagem da Bíblia Sagrada. Em Juízes, 7.2-4, encontramos o guerreiro Gideão sendo instruído por DEUS na guerra aos midianitas. Há homens em demasia ao seu lado. Ganhando a batalha, Israel irá atribuir a vitória aos valorosos hebreus cuja fama ainda hoje assombra o Oriente. DEUS queria que a glória fosse inquestionavelmente atribuída a sua intervenção sobrenatural e por isso exige uma severa seleção: Primeiro ele dispensa milhares de homens medrosos, pois é impossível ser fiel na guerra e, ao mesmo tempo, covarde. Sobram dez mil homens que devem descer à fonte e beber. Os que lamberem a água com a língua (trezentos homens) foram separados dos outros nove mil e setecentos que beberam furtivamente ajoelhados com o rosto n`água. O SENHOR queria homens fiéis e mansos para que, agindo estritamente como o ordenado, ficasse provado, pela mansidão inclusive, os sinais da sua intervenção na batalha; coisa que não seria possível com um exército de homens infiéis e bestiais!
Momentos antes da grande Tsunami que varreu as praias do oceano Índico no início de 2005, os animais pressentiram a catástrofe iminente e se dirigiram para o alto das colinas e montanhas, a ponto de ser desprezível o número de animais mortos no desastre que, entretanto, vitimou em torno de duzentos mil seres humanos. Não acreditamos haver na base desse comportamento um instinto misterioso, compartilhado por todo o reino animal e absolutamente ausente nos primatas humanos (na pior das hipóteses naturalistas, este seria um instinto latente que teria se manifestado no homem em situação tão paradoxal!). Na Bíblia lemos que, aos primeiros trovões do dilúvio, os animais teriam sido conduzidos para a arca de Noé pela ação sobrenatural de DEUS, e esta ação deixou marcas nos animais ? uma espécie de memória comportamental (Outro argumento contra esse suposto instinto de sobrevivência e a favor da memória diluviana é o fato de que, nos incêndios florestais, quando deveriam buscar as partes baixas, os animais buscam o topo dos montes, onde muitos morrem queimados ou asfixiados). Aos seres humanos, DEUS lhes guiou pela palavra de Noé, pois este é o modo eminente da ação divina: o Espírito, a Palavra. Somente o Espírito paira sobre as águas, o resto afunda!
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