sábado, 2 de abril de 2011

Psicologia de Alexandre, O Imperador Centauro

Almost as legendary as Alexander the Great, was Bucephalus, his impetuous horse. A merchant had introduced it to Phillip pf Macedonia who wished it immediately, but there was a problem: nobody could ride it, all that tried were thrown to the ground. Phillip had already gave up on it when Alexander offered to ride it. Alexander realized that the animal was afraid of it’s own shadow. To tame it he blocked his side view and rode against the sun. Alexander conquered the than know world on Bucephalus back. There are no secure sources about Alexander’s end. It is known that he disappeared on a campaign beyond India, submitting and converting to helenism all he found (every stories about his death are legends). I would to see a map with the precise itinerary of his journeys. It is known that he always rode east and that his latitude variations always matched with the winter, when the sun wasn’t shining, and he would never go back. I imagine him riding with loose reins. Bucephalus guiding him to his conquests always forward to the east were the sun rises, running from his obstinate shadow. The greek warriors who followed Alexander to the end of the world, tired and home sick would ask him about returning to Greece. Alexander might not have been aware that he too feared his own shadow. Living of past glories, from the memories that the illuminated days would cast on his obscure old age, would be for him a source of terror! A strange instinct bounded the emperor and his horse. When I was a boy and a voracious reader of encyclopedias, I often dreamt with major History personalities, and I once dreamt of Alexander in the shape of a centaur – the shape my subconscious found to illustrate the communion of instincts between the emperor and his horse. This dream impressed me such that I found a plastic toy Indian and a horse and I sawed the Indian bellow his waist and glued it to the horse and made a miniature of that centaur emperor and I keep it always by the window through which shines the same morning sun that shinned one day over Greece.

TRADUÇÃO -
Quase tão lendário quanto Alexandre Magno, era Bucéfalo, seu impetuoso cavalo. Um mercador o havia apresentado à Felipe da Macedônia que o desejou tão logo pôs os olhos nele, mas havia um problema: nenhum cavaleiro o conseguia amestrar; a todos que tentavam, Bucéfalo lançava-os ao chão. Felipe já desistia do animal quando o filho de Felipe, Alexandre, se ofereceu para domá-lo. Alexandre percebeu que o animal assustava-se ao ver a própria sombra. Para amestrá-lo, ele usou um ardiloso par de viseiras e o cavalgou contra o sol. Montado em Bucéfalo, Alexandre conquistou o mundo então conhecido. Não existem fontes seguras sobre o seu fim. Sabe-se que desapareceu em campanha, para além da Índia, subjugando e convertendo ao helenismo todos os povos que encontrava (todos os relatos existentes sobre sua morte não passam de lendas). Gostaria de ver um mapa com o itinerário preciso da sua façanha expedicionária. Sabe-se que ele sempre cavalgava para o leste e suas variações de latitude sempre coincidiam com os invernos, quando o sol não brilhava, nunca retrocedendo. O imagino a cavalgar com as rédeas frouxas. Bucéfalo o guiando em suas conquistas, sempre de frente para o Oriente onde nasce o Sol, e a fugir de sua obstinada sombra. Os guerreiros gregos que seguiam Alexandre até o fim do mundo, saudosos e cansados, o interpelava sobre o retorno à Grécia. Alexandre talvez não tivesse consciência de que ele também temia a própria sombra. Viver de glórias passadas, da lembrança que os dias iluminados projetariam em sua obscura velhice, seria para ele uma sombria fonte de terror! Um estranho instinto unia as almas do imperador e de seu cavalo. Quando eu era menino e um leitor voraz de enciclopédias, era comum sonhar com grandes vultos da história, e sonhei um dia com Alexandre na forma de um centauro – a forma que meu inconsciente encontrou para ilustrar a comunhão de instintos entre o imperador e seu cavalo. Tão impressionado fiquei com o sonho que apanhei, entre as peças de um brinquedo chamado Forte Apache, um índio e um cavalo de plástico. Serrei a cintura do índio e o pescoço do cavalo e compus u’a miniatura deste imperador centauro e a mantenho sempre à luz da janela por onde brilha o mesmo sol matinal que um dia brilhou sobre a Grécia.

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